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Psicologia das Cores: o que é e como usar em sua marca

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Você sabia que entender o significado das cores pode ajudar o seu negócio?

Apesar do marketing conhecer a psicologia das cores há muito tempo, ainda existem muitas empresas que desconhecem o seu poder de influenciar na decisão de compra do consumidor.

As cores podem ser usadas para estimular emoções, impactando as pessoas de forma positiva ou negativa.

Grandes marcas como a Coca-Cola, Boticário e Red Bull, dentre outras, utilizam as cores de forma estratégica em suas campanhas. Com o objetivo de gerar emoções, impactando as pessoas e fortalecendo suas marcas.

A questão é como você, proprietário(a) de uma empresa de pequeno ou médio porte, pode usar a psicologia das cores na sua empresa para melhorar os resultados das suas campanhas e das suas vendas.

Se você ainda não faz isso, continue lendo que neste artigo vamos mostrar tudo o que você precisa saber sobre como aplicar a psicologia das cores para aumentar as suas vendas.

O que é psicologia das cores?

A psicologia das cores é uma área da ciência que estuda como o nosso cérebro identifica e compreende as cores. E, como elas podem despertar nossas emoções, sentimentos e desejos, influenciando nossas decisões.

De acordo com as pesquisas, cada cor gera uma sensação diferente nas pessoas, o que torna fundamental saber como usá-las de forma estratégica.

Atualmente, a influência das cores pode ser observada nos sites, nas campanhas publicitárias, na decoração de casas e escritórios, no mundo da moda e na identidade visual das empresas.

Imagine você conseguir causar mudanças de humor, criar desejos e memórias nos seus potenciais clientes a partir do estudo das cores…

Por isso, é tão importante aprender a usar no seu negócio a teoria das cores. Isso irá facilitar a transmissão da mensagem que você deseja transmitir para o seu público-alvo.

História da psicologia das cores

O primeiro registro de estudos das cores data de 1666, quando Isaac Newton descobriu como separar a luz branca em diversas cores, ao passá-la por um prisma.

No entanto, foi o poeta alemão Johann Wolfgang Von Goethe quem primeiro publicou o livro “Teoria das Cores”, em 1818.

Seus estudos, totalmente empíricos, afirmavam que as cores também dependiam da percepção da pessoa em relação ao objeto observado, e não apenas da quantidade de luz e do ambiente.

Mesmo não seguindo todo o rigor científico, Goethe teve alguns bons insights, como a noção de que o preto do ponto de vista da psicologia humana, é uma cor, e não a ausência de cores, como defendiam os físicos.

Foram necessários mais duzentos anos para que acontecesse uma das contribuições mais importantes na área da psicologia das cores.

A socióloga alemã Eva Heller realizou estudos que, ainda hoje, são considerados atuais pelos profissionais que utilizam as cores em suas profissões.

Heller entrevistou cerca de 2 mil pessoas, com idades variando entre 18 e 97 anos, com diferentes profissões e estilos de vida.

Tentando descobrir suas cores favoritas e as menos apreciadas, as associações que faziam entre cores e palavras, dentre outras coisas.

Ela descobriu que nossa percepção do significado das cores é resultante de alguns padrões gravados em nosso inconsciente, do ambiente em que fomos criados e de construções culturais.

Por isso, tendem a variar através dos tempos, culturas e pessoas.

E você precisa considerar isso antes de pensar em aplicar a psicologia das cores no marketing da sua empresa.

A importância da psicologia das cores no marketing

Infelizmente, existem alguns mitos sobre o uso das cores no branding ou no marketing das empresas como, por exemplo, acreditar que determinada cor vai sempre gerar a mesma emoção em todas as pessoas, podendo, inclusive aumentar a quantidade de conversões em uma página de vendas.

Aqui a generalização pode fazer com que você tome decisões erradas, pois, como vimos na seção anterior, o impacto e as emoções que as cores transmitem dependem de vários fatores, causando reações diferentes em cada pessoa.

Por isso, você precisa testar o que funciona melhor para o seu público, observando a relação das cores com a mensagem que deseja transmitir e com a ação que deseja que as pessoas realizem.

Mesmo sabendo da importância que as cores possuem, é comum as empresas ignorarem seu valor, juntamente com o design, considerado como um fator de baixa prioridade dentro das estratégias das empresas.

Mas, diversas pesquisas indicam que a grande maioria das pessoas consideram a aparência visual um dos critérios mais importantes para a decisão final de compra.

Portanto, não negligencie a psicologia das cores na sua publicidade ou outros projetos porque uma escolha errada das cores da sua marca, embalagem, anúncio patrocinado ou website/loja virtual podem levar a resultados bem abaixo do esperado.

A roda das emoções

Existem alguns estudos da psicologia das cores que se transformaram em ótimas ferramentas para analisar a conexão entre cores e emoções.

Um exemplo é a Roda das Emoções, modelo criado por Robert Plutchik, um psicólogo norte-americano, que se baseou na teoria da psicologia evolutiva das emoções.

Roda das Emoções (fonte original (em inglês): by CopyPress

Essa teoria diz que as emoções dos seres humanos evoluem ao longo do tempo com o objetivo de adaptar-se ao meio externo.

Como usar a roda das emoções

A roda é um recurso gráfico que pode ser usado para identificar as relações entre as cores e as emoções.

Para saber como trabalhar com ela, precisamos entender um pouco sobre a classificação das emoções usada por Plutchik.

Segundo a psicologia, os seres humanos possuem oito emoções básicas:

  • Alegria
  • Confiança
  • Medo
  • Surpresa
  • Tristeza
  • Nojo
  • Raiva
  • Antecipação

E,elas podem ser combinadas originando as emoções compostas ou secundárias, totalizando 24 emoções.

A roda das emoções é um recurso extremamente valioso, que pode ser útil na identificação das emoções que você deseja inserir na sua comunicação, de forma mais clara e precisa.

Como aplicar a psicologia das cores no branding

Quando você definir as estratégias de branding da sua empresa, você deve considerar o significado das cores que serão utilizadas.

Como estamos vendo nesse artigo, as cores representam muito mais do que apenas a estética ou gosto pessoal na hora de compor a identidade visual da sua marca.

As cores serão um dos pontos de contato mais importantes com os seus consumidores, que poderão fazer as mais diversas associações emocionais com a sua empresa.

Por isso, sua escolha deve ser estratégica e um dos pilares mais importantes na construção da identidade visual.

A cor ou combinação de cores escolhidas para representar a sua marca deve transmitir a essência da empresa, sua cultura, seus valores, e potencializar a apresentação de materiais institucionais e promocionais.

Quer alguns exemplos do quanto isso é importante?

Se eu pedir para você imaginar um refrigerante para matar a sua sede qual a cor que vai surgir na sua cabeça? Provavelmente, vermelho, se você pensou na Coca-Cola.

E se você estiver com pressa na rua, na hora do almoço, e pensar em uma refeição prática e rápida? Vermelho e dourado, se você pensou no McDonalds.

O que eu quero dizer é que as cores remetem àquelas marcas que gostamos e consumimos.

Para criar ou remodelar uma marca utilizando corretamente as cores você precisará unir um conjunto de conhecimentos estratégicos.

A seguir, vamos ver um passo a passo para você usar a psicologia das cores na sua marca.

1- Defina o posicionamento da sua marca

Posicionamento é a maneira como seu público-alvo enxerga a sua empresa, ou, como você quer que ela seja vista (percebida), se estiver começando.

Entender e executar corretamente o posicionamento da sua marca pode despertar nas pessoas o desejo de consumir seus produtos e serviços, o que nos leva ao próximo item.

2- Conheça profundamente seu público-alvo

O posicionamento da sua marca deve estar alinhado com o público-alvo escolhido (almejado).

Por isso, este segundo passo para entender como usar a psicologia das cores na sua marca pode parecer óbvio para você.

Mas, a imensa maioria dos(as) proprietários(as) de empresas de pequeno e de médio porte não investem o tempo, a energia e o dinheiro necessários para conhecer detalhadamente os problemas, as necessidades e os comportamentos dos seus potenciais clientes / consumidores.

Por exemplo, se você tem produtos destinados a mulheres com idade entre 30 e 50 anos, deve utilizar componentes de marca que sejam atrativos para esse segmento, evitando elementos que atraiam o público mais jovem ou mais velho.

Pare, agora, um momento, e faça uma pequena reflexão sobre o seu público.

  • Quem são as pessoas que você deseja impactar?
  • Quais são seus principais valores, interesses e comportamentos?
  • Como elas compram produtos e serviços?
  • Quais sentimentos você deseja estimular nessas pessoas?

Responder a essas perguntas pode ser extremamente revelador para a escolha da sua paleta de cores.

Por exemplo, se você tem uma empresa de alimentos orgânicos, o verde pode ser uma escolha natural, por remeter à natureza, mas ele pode ser combinado com o marrom para adicionar segurança ou um aspecto “gourmet”, agregando valor ao que você faz.

Mas, para isso dar certo, seu público precisa se sentir atraído por esse tipo de produto e precisa ter valores como sustentabilidade e respeito ao meio ambiente.

Percebe como é importante cruzar essas informações?! Sempre considere a personalidade e os sentimentos do seu público-alvo.

3- A faixa etária é importante

Você pode até pensar que a sua empresa e seus produtos ou serviços servem para todas as pessoas, de todas as idades.

Mas, esse é um erro perigoso de comunicação, pois:

quem tenta falar com todo mundo acaba não conseguindo falar com eficiência com ninguém.

Considerando que você usará as cores como um meio de comunicação, é importante entender como as cores afetam as pessoas por faixa etária.

As preferências por cores podem mudar com a idade.

Portanto, se o seu público tem uma faixa etária predominante é importante saber suas preferências de cores e, principalmente, quais emoções são geradas por cada uma delas.

E é onde entra a contextualização.

4- Contextualizar a mensagem

Além da faixa etária, você precisará entender as diferenças culturais e ambientais dos seus consumidores.

Por isso, a utilização das cores deve considerar o contexto em que seus consumidores estão inseridos e que serão expostos à sua marca.

É aqui que você aplica as variáveis ​​culturais, circunstâncias e ambientes onde serão usadas as cores.

5- Definir a identidade visual

Agora, vamos aplicar tudo o que vimos até aqui para criar a identidade visual.

Ela deve abranger todos os elementos que identificam a sua marca como cores, logotipo, slogan, website, campanhas de e-mail marketing, contas comerciais nas redes sociais, dentre outros.

O desafio é combinar todos eles de uma maneira harmoniosa para que, junto com as cores, transmitam a mensagem e despertem as emoções que você deseja despertar na sua audiência.

6- Seja consistente

Mesmo depois de estudar o significado das cores e definir quais serão usadas na sua marca, tenha em mente que o processo de consolidação no mercado é uma construção que pode levar tempo.

Todos estes conceitos estão conectados com a psicologia das cores.

Voltando ao nosso exemplo anterior, se você possui ou quer montar uma clínica de estética para atender mulheres entre 30 e 50 anos, o ideal é usar cores que transmitam tranquilidade, cuidado e sensação de bem-estar, por exemplo, evitando cores mais quentes e vibrantes.

Mesmo não sendo uma ciência tão exata, o estudo das cores precisa ser estratégico.

Nesse contexto, a contratação de um profissional ou uma agência especializada em branding pode acelerar esse processo.

Vamos ver algumas ferramentas que você também pode usar para fazer uma boa escolha de cores.

Ferramentas para aplicar a psicologia das cores na sua empresa

Aplicar da maneira mais eficiente a psicologia das cores na publicidade da sua empresa pode ser bem desafiador.

Principalmente, se você quiser escolher as melhores combinações de cores para a sua comunicação.

Felizmente, existem alguns sites que podem ajudar. Confira algumas sugestões:

Adobe Color CC

Esse site da Adobe fornece paletas prontas e uma ferramenta completa para criar variações de até 5 cores de cada vez, sendo possível fazer composições Análogas, Monocromáticas, Tríades, Complementares, Compostas, Variações Tonais ou Personalizadas.

Material Design

Esse site permite que você encontre variações nas tonalidades das cores e ainda explica, tecnicamente, como funcionam as paletas de cores, seus efeitos, dentre outras coisas.

Colourcode

Este site ajuda você de uma maneira interessante. É possível pesquisar diferentes cores e tonalidades para seus projetos apenas movendo o mouse pela tela. As cores vão sendo mostradas e, o melhor, já com o código RGB correspondente. Vale a pena conferir!

ColorZilla

O ColorZilla é um plugin que você instala no seu navegador (funciona no Chrome e no Firefox) para possibilitar identificar e capturar as cores que surgem em qualquer ponto do seu navegador (uma barra de um website, por exemplo).

Você pode analisar qualquer website e identificar a paleta de suas cores.

Colour Lovers

Paletton

Assim como o Adobe Color, estes sites permitem que você encontre paletas prontas ou monte suas próprias combinações baseadas nas composições do disco cromático.

Colorspire

Essa ferramenta é mais específica para quem quer testar o esquema de cores para seu website, mas pode ser ótima quando você ainda está escolhendo as melhores cores para a sua identidade visual.

Assim, você já tem uma boa ideia se o seu website ficará atrativo ou não.

É uma maneira de economizar o seu tempo e ajudar a encontrar a melhor combinação de cores.

Significado das cores

As grandes marcas já utilizam o poder das cores em seu benefício.

O infográfico abaixo traz alguns exemplos para você entender melhor a aplicação prática desses conceitos.

Quer fazer um exercício interessante e divertido?

Procure as marcas que você admira e veja as emoções relacionadas a elas. Perceba se realmente mexem com você da maneira que foram idealizadas.

Guia Emocional das Cores

Vamos entender um pouco mais sobre os potenciais efeitos de cada cor e como eles podem melhorar seus resultados.

Psicologia da cor vermelha

O vermelho é uma cor quente e poderosa, muito usada no mercado para chamar a atenção das pessoas, mas tem que ser usada com sabedoria.

Ela tanto pode remeter a calor, paixão, fome, quanto a cuidado e perigo.

Por isso, ela é usada nos sinais de trânsito para parar ou para mostrar áreas perigosas.

Algumas marcas usam com muito sucesso como a Coca-cola, Netflix e McDonalds.

Psicologia da cor laranja

O laranja é outra cor vibrante que pode levar a pessoa a alguma ação, por remeter a uma sensação de urgência.

Nesse contexto, pode ser bem empregada em banners de ofertas ou botões de conversão em websites / landing pages.

Também costuma ser muito usado em produtos infantis, por ser uma cor que remete à diversão, excitação e competição.

Pode estimular a criatividade e despertar o desejo de ação nos consumidores.

Em relação à cor vermelha, possui a vantagem de ser menos agressiva, tornando-se mais agradável aos olhos.

Psicologia da cor amarela

A cor amarela é muito usada como aviso, principalmente em alertas e sinais de trânsito.

Seu uso na proporção correta pode gerar um toque de ansiedade, fazendo com que as pessoas executem alguma ação.

Também é uma ótima cor para destacar algo importante, mesmo em uma página com muita informação.

Por ser a cor do sol, ela remete a otimismo, clareza e calor.

Algumas marcas utilizam essa cor em conjunto com o vermelho para estimular o apetite nos consumidores como o McDonalds e Burger King, por exemplo.

Psicologia da cor verde

O verde naturalmente remete à natureza e ao meio ambiente. Por isso, muitas empresas que lidam com o meio ambiente ou com ecologia utilizam o verde.

Algumas empresas de energia e cosméticos, por exemplo, usam essa cor para mostrar que têm respeito pela natureza e pelo meio ambiente.

Mas, ela pode evocar outras sensações como equilíbrio, harmonia, saúde e frescor.

Nesse contexto, costuma ser usada em lojas, hospitais e centros de saúde para passar sensação de relaxamento e calma aos visitantes e pacientes.

Um exemplo de empresa que usa muito essa cor é a Unimed.

No mundo dos negócios, o verde pode ser usado em momentos de negociação e relacionamento com o cliente, passando uma sensação de tranquilidade que facilita as conversas.

Psicologia da cor azul

O azul é uma cor muito usada, principalmente no Marketing, por remeter a sensações de confiança, serenidade e calma.

Não é à toa que muitas empresas utilizam tons de azul como cor principal em suas marcas. Podemos citar o Facebook, Linkedin e Twitter, por exemplo.

Empresas de tecnologia como a IBM, Dell e HP utilizam o azul em suas logomarcas para passar a ideia de que seus produtos são confiáveis.

Muitas empresas do setor de finanças usam essa cor para passar uma imagem de estabilidade financeira.

O azul escuro é muito comum em ambientes corporativos, onde as sensações de poder, confiança, conquista e sucesso são reforçadas pela sobriedade da cor.

Por isso, é usada pelo Linkedin, a maior rede social profissional no mundo.

Psicologia da cor roxa ou violeta

O violeta, assim como a cor laranja, tem a capacidade de estimular a imaginação e a criatividade.

Historicamente, é uma cor muito associada à riqueza e à nobreza. Por isso, algumas marcas usam essa cor para passar uma ideia de sofisticação e elegância.

Por outro lado, ela também pode despertar calma, respeito e sabedoria, e, por isso, muitas pessoas, utilizam a cor violeta vinculada à espiritualidade.

Algumas marcas infantis usam essa cor em brinquedos e doces para chamar a atenção das crianças.

Psicologia da cor marrom

A psicologia da cor marrom nos diz que ela transmite sensações de seriedade, segurança e sofisticação.

É uma cor quente e natural, muito usada em diversos segmentos do mercado.

Por exemplo, empresas que fabricam móveis e pisos, ou trabalham com design de interiores, utilizam essa cor em abundância para ressaltar a elegância e confiabilidade dos seus produtos e serviços.

No meio empresarial pode representar o comprometimento e seriedade do empreendimento, por estimular a concentração e a organização.

É muito utilizada em produtos alimentícios, principalmente, orgânicos, naturais e produtos “gourmet”.

Psicologia da cor rosa

O significado da cor rosa varia de acordo com a tonalidade. Os tons mais suaves indicam feminilidade, delicadeza, inocência e romantismo.

Costumam ser muito utilizados em ações de causas femininas, por empresas do setor de cosméticos e empresas de eventos que trabalham com casamentos.

Também são muito encontrados em produtos infantis destinados às meninas.

Já os tons de rosa mais intensos sugerem modernidade e podem ser usados para despertar atenção e desejo.

Psicologia da cor branca

É considerada uma cor neutra que transmite luminosidade, limpeza e pureza, além de tranquilidade.

Ela ressalta a luz das outras cores, sendo muito usada como contraste. Por isso, deve-se ter cuidado em sua utilização, para que ocorra a interpretação correta da sua mensagem.

Pode ser aplicada em materiais informativos para gerar contraste com o conteúdo, ou em materiais conceituais e minimalistas, transmitindo simplicidade, inovação e elegância.

No marketing o branco costuma ser usado em páginas de materiais ricos como ebooks, por exemplo, dando o devido contraste aos botões de chamada de ação, para otimizar a conversão: de visitantes em leads.

Psicologia da cor preta

O preto é uma das cores mais poderosas e neutras. É considerado masculino, sóbrio e impessoal.

Mas sua neutralidade também a torna muito versátil podendo ser utilizada em combinação com diversas outras cores, transmitindo diferentes mensagens.

É naturalmente associada ao medo, à perda, ao luto, mas também pode remeter à força, elegância e sofisticação, principalmente quando associada ao branco e cinza.

Algumas marcas que utilizam essa combinação com sucesso são a Apple, a Audi e a Zara.

Psicologia da cor cinza

O cinza é o resultado da soma das cores branca e preta, sendo também uma cor neutra, cuja principal utilização é ressaltar outras cores.

No entanto, pode ser usada sozinha para transmitir mensagens próprias das empresas.

Por exemplo, algumas empresas de tecnologia a utilizam em alguns produtos para transmitir inovação, enquanto no mundo corporativo pode ser usada para indicar profissionalismo, responsabilidade e conhecimento.

Como escolher as melhores cores para a sua empresa

As cores devem ser escolhidas por uma questão estética, mas, também precisam ser pensadas com cuidado para transmitir a mensagem correta e influenciar as pessoas da maneira que você deseja.

Nesse contexto, a escolha da paleta cromática que será usada na identidade visual da sua organização, site ou em uma linha de produtos deve ser feita com muito cuidado e planejamento estratégico.

A cultura da sua empresa deve ser considerada seja em apresentações virtuais, de design gráfico ou materiais publicitários, mantendo a consistência e a coerência na mensagem que se deseja transmitir.

Cada cor tem o poder de influenciar o relacionamento da sua empresa com o seu público, e sua combinação deve ser estudada para potencializar o resultado.

Vamos ver alguns passos básicos que você deve realizar para escolher de forma acertada o esquema de cores da sua marca.

1- Entenda como as cores afetam as pessoas

O primeiro passo é entender como a psicologia das cores funciona.

Foi o que explicamos nas seções anteriores, principalmente quando falamos do significado das cores.

Você precisa entender como as cores afetam emocionalmente as pessoas.

E lembre-se de considerar as diferenças regionais e culturais quando realizar essa análise.

A mesma cor pode gerar emoções diferentes nas pessoas do nordeste e do sul do país.

2- Escolha a melhor combinação de cores

As cores sozinhas podem despertar sensações e quando combinadas podem potencializar essas emoções ou ter o efeito contrário do desejado.

Portanto, você deve ter cuidado ao combinar cores para que elas transmitam a mensagem correta.

3- Observe a funcionalidade das cores

Você pode adorar usar branco, mas não vai usá-lo em todos os lugares.

Da mesma maneira, as cores da sua identidade visual podem ser adaptadas para potencializar determinado objetivo.

Por exemplo, se você vai mandar uma carta para seus clientes, rosa-claro sobre branco pode não ser a melhor escolha.

4- Faça o “teste da cor”

Se estiver sentindo muita dificuldade na escolha da cor primária para a sua marca ou para alguma linha de produtos, fazer o teste do Grasshopper pode ajudar.

É um pequeno quizz com perguntas sobre a personalidade dos seus clientes e do que você oferece a eles.

O teste é bem rápido e fácil, com apenas sete perguntas, mas pode indicar a melhor direção em relação à psicologia das cores, caso você esteja muito confuso(a) em relação ao melhor caminho a ser seguido.

5- Não é sobre você e sim sobre a sua persona

Um erro muito comum que muitas empresas cometem quando vão realizar o estudo das cores para suas marcas é se deixar influenciar pelas preferências pessoais do(a) dono(a) do negócio, em vez de seguir a psicologia das cores.

Por exemplo, se você gosta do tom de azul que o Linkedin usa, será tentador usá-lo como sua cor primária.

Mas se a sua empresa produz cosméticos para mulheres, isso seria um erro, já que o público feminino responde melhor às cores violeta ou rosa.

Portanto, não permita que suas preferências pessoais prejudiquem a aplicação da psicologia das cores, seja nas vendas ou na criação de uma marca forte, moderna e profissional, que fique impressa na mente do seu público-alvo.

6) Escolha quantas cores você vai usar

Depois de escolher a cor primária, você precisará decidir as demais cores que serão usadas na sua identidade visual.

A primeira pergunta a ser respondida é quantas cores serão usadas.

Lembre-se de que as cores secundárias devem combinar com a cor primária para potencializar as emoções que você deseja que as pessoas sintam.

Embora não exista fórmula definitiva para isso, talvez uma proporcionalidade ajude.

Supondo que você escolha três cores para compor a sua marca, sendo uma primária e duas secundárias.

Profissionais de design de interiores e moda costumam usar a regra 60-30-10, que envolve dividir as três cores em porcentagens para criar uma “harmonia perfeita.”

Veja como funciona:

  • 60 por cento de uma cor dominante;
  • 30 por cento de uma cor secundária;
  • 10 por cento de uma cor de acabamento.

Significa que a cor primária será usada em, aproximadamente, 60 por cento do espaço disponível, a cor secundária a 30 por cento, e a cor de acabamento a 10 por cento.

E você pode usar essa proporção na logo, no website ou em anúncios patrocinados.

O importante é sempre testar

Se tem uma mensagem que eu gostaria de deixar para você, ao final deste artigo é essa: fazer testes é fundamental.

Utilize tudo o que você aprendeu aqui sobre psicologia das cores para escolher as melhores cores para a sua marca, mas lembre-se que quem dará a resposta final será o seu público-alvo.

Vale a pena realizar testes, enquetes, pesquisas de mercado, antes e depois da escolha para saber se está no caminho certo.

Descubra o que funciona melhor para o seu público e seus produtos e/ou serviços, pois os resultados a longo prazo serão bem melhores.

Não cometa o erro de negligenciar o estudo das cores, pensando que elas não devem ser inseridas na estratégia do seu negócio.

Como você deve ter percebido ao longo do artigo esse é um assunto complexo, que demanda estudo e prática.

Consequentemente, é muito difícil realizar esse trabalho sozinho(a).

O melhor caminho é contratar uma agência especializada em branding para aplicar a psicologia das cores na sua identidade visual, escolhendo as cores certas, que farão aumentar suas vendas e fortalecer a sua marca no mercado.

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Thiago Quinteiro

CEO e gestor de tráfego da agência O Condado, trabalha com Marketing Digital desde 2012, possui extenso know-how em mídia paga, onde já trabalhou com orçamentos de até R$ 1,2 milhão / mês (Facebook Ads) e R$350 mil / mês (Google Ads). É responsável pelo setor de performance da agência (Facebook Ads, Google Ads, LinkedIn Ads e Pinterest Ads) e possui certificações em: Facebook Blueprint, Google Ads (Search, Display, Shopping e YouTube) e Funnelytics Mastery.

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